(Meio morto, meio cansado...)
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Encho o peito de ar
e saio de casa,
fecho a porta com cuidado
para não a acordar
e saio,
saio do prédio
e sigo direito aos transportes
que me levam rápido demais
para o mesmo sítio
de sempre
de onde quase nem parece que saio...
Quando saio,
saio exausto das contrariedades
problemas e dificuldades
de um dia intenso
imenso num espaço temporal
que nem é tão grande quanto
se assemelha,
quando saio,
saio vitorioso por cumprir
com a responsabilidade
mas derrotado pelo cansaço
e debilitado pela exaustão,
saio fazendo questão
de sair com barulho
para fazer notar que cumpri!
Saio do prédio,
ponho um pé na rua
e encho o peito de ar,
expiro em seguida
saboreando o alívio
e sigo direito aos transportes
que me levam já sem pressa
para o sítio de onde parece
que apenas saio...
Ela não está...
mas entro com barulho para
fazer notar que cheguei
que estou de volta,
encho o peito de ar no silêncio
e parece que me enconsto
ao mesmo tempo que me levanto
para sem barulho
Sair...
E eu,espero encontrar o mesmo de sempre,quando regressar.E termos o nosso momento de conforto e Paz interior,que só tu me sabes dar.
ResponderEliminarObrigada
Por isso é que saio sempre com o meu motorista...apesar de poucas palavras, ele está ali, e isso basta pra começar bem o dia!
ResponderEliminarPoema lindo como sempre!
Beijos migo*
Sónia Silva