Procuro não pisar as minas
neste terreno armadilhado
pelo qual circulo meio assustado,
procuro não colocar o pé em falso
e assentar as passadas
em solo firme,
parecem-me areias movediças
aquelas que me puxam
para baixo..
Ergo a cabeça a medo
buscando uma vista do horizonte
que me permita entender se
ando a monte
fugido! ... ou talvez perdido...
aguardano que me achem?!
Sigo receoso
porque sinto que estou
perto de algo perigoso
que me engula sem
tirar de mim o sabor!
Estou apertado pelo
meu peito que fechou o punho
à volta do meu coração,
cortando-me a paz e
a respiração,
desgastando as forças que
ainda restavam...
Refém dos meus medos
cumplice dos meus segredos
rogo para sobreviver
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